A exigência do mercado pede cada vez mais pela criatividade dos profissionais
A pergunta se assemelha com a confusão sobre o que realmente é a inteligência. Muita gente entende inteligência exclusivamente como a capacidade de armazenar informações. O que está absolutamente errado. Da mesma forma, a qualidade de quem é criativo é muito maior do que o dom para pintar um quadro abstrato.
Os grandes pensadores definem criatividade como a capacidade para formular teorias científicas, inventar ferramentas e utensílios ou, ainda, produzir verdadeiras obras de arte. Há quem acredite que ela se refere à força para desenvolver trabalhos valiosos, desconstruir a realidade, transformar o que já existe e nos acostumamos a ver como único e indispensável.
Tem gente que define criatividade até como competência para encontrar soluções novas para velhos problemas. Tudo isso é verdade.
Uma das melhores consequências do aumento de exigência do mercado com relação aos profissionais que neles ingressam, é a necessidade de ser criativo. Não adianta, da exigência desse atributo ninguém consegue escapar.
Quantas empresas exigem criatividade na lista de aptidões dos candidatos às vagas de trabalho? E, para o bem da ética, a criatividade não pode e não é "faz de conta". Não existe o indivíduo “meio criativo”.
Imagine se um distinto senhor chamado Ludwig van Beethoven fosse um ser mais ou menos criativo, em vez do gênio que foi. O mundo seria mais triste, afinal, jamais teríamos ouvido a “Nona Sinfonia”.
A criatividade é uma habilidade, um talento, mas não vem de berço somente. Temos uma lista de grandes gênios das artes e das ciências, mas também há inúmeros anônimos que se revelam, em suas atividades cotidianas, criando e surpreendo no meio onde convivem.
Eles carregam experiências, ensinamentos variados, tradicionais e informais. Tudo o que vivemos vale para ampliar nosso repertório, como por exemplo o uso de referências, raciocínio logico, memória fotográfica, auditiva e o mais importante visualizar e buscar soluções. Ou seja, ser criativo.
Lembre-se: a criatividade se constrói porque as experiências que nos ocorrem, embora únicas, podem se repetir. Registramos problemas, mas também registramos soluções.
O melhor mesmo é dar preferência para as experiências que exigem muito mais do que as tradicionais. Precisamos exercitar nossas mentes e isso depende do quanto e de como estamos dispostos a enfrentar as situações que nos aparecem. Seja para a vida profissional ou para as nossas relações pessoais.
Não precisamos ser nenhum gênio para criar e inovar, mas uma vez diante dos desafios, devemos procurar contornar-los, resolve-los e supera-los, buscando referencias e competências que adquirimos ao longo da vida, conseguindo assim instigar cada vez mais a capacidade criativa que existe em todos nós. Ou seja ponha-se à prova todos os dias.
Texto original de Reinaldo Passadori para o site administradores.
Confira matéria na integra: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/entenda-a-importancia-da-criatividade-na-vida-profissional/101656/


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